terça-feira, 26 de abril de 2011

Liberdade


Pegarei na minha arma de tinta azul,
e apresentar-me-ei, todos os dias, ao serviço da liberdade.
Recitarei, em todas as esquinas e vielas deste mundo,
o mundo que se criou com a musicalidade da voz.
E qualquer sentimento que me corroa, vazará pelo meu poetizar mísero,
indo além da casualidade dos sentidos e da comunhão rítmica das palavras.
Mas a paixão pelo povo enaltece a expressão literária,
moldada pelas sensações instantâneas da verdade que,
todos, um dia, profetizámos.
E eu…eu serei sempre um militar emanado da escrita e da paz intelectual,
absorvido na realidade construída por um país.
Orgulhoso, por isso, grito em versos toscos:
Que censurem a gula do poder,
mas que não me tirem o poder da liberdade.

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