Abram-se as alfândegas mentais
Capazes de se superiorizar às chagas do tardio nascer
Como no dia em que, depois de vários,
um bando de redentores vestiu a pele de Homem.
Sem vergonhas, vociferaram o dom da palavra
Despindo o imperativo do silêncio.
Queimaram-se todos os riscos azuis, todos as balas cansadas,
Todas as manchas negras e algumas cores encarnadas.
E pelas ruas portuguesas,
salgadas pelos pés do mar, fez-se história!
Abram-se as alfândegas mentais, também hoje,
E que o nosso corpo transpire e viva as memórias
e cultive as nossas terras livres e humanas.
Que um orgulho nos invada e nos faça ser gente,
Mais que povo: Portugueses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário