terça-feira, 26 de abril de 2011

A liberdade de 74


Abram-se as alfândegas mentais
Capazes de se superiorizar às chagas do tardio nascer
Como no dia em que, depois de vários,
um bando de redentores vestiu a pele de Homem.
Sem vergonhas, vociferaram o dom da palavra
Despindo o imperativo do silêncio.
Queimaram-se todos os riscos azuis, todos as balas cansadas,
Todas as manchas negras e algumas cores encarnadas.
E pelas ruas portuguesas,
salgadas pelos pés do mar, fez-se história!
Abram-se as alfândegas mentais, também hoje,
E que o nosso corpo transpire e viva as memórias
e cultive as nossas terras livres e humanas.
Que um orgulho nos invada e nos faça ser gente,
Mais que povo: Portugueses.

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