Esplêndidos como um monte branco,
compostos pela incolor incógnita do amanhã,
os nossos dias permanecem incólumes e hirtos,
mas não menos flexíveis e dóceis.
Hora após hora, sem qualquer resquício de perfeição,
o sabor é, assim, mais nosso,
pois sem presunções ilusórias e utópicas,
pedimos a banalidade a que nos habituámos:
Rios, rasgos, pedras, olhares,
Gestos, afagos, tinta, filmes,
Mato, música, marcas, dias.
Mais dias.
Que as brisas que nos acordam juntos,
continuem a celebrar, em jeito de saga,
o prazer de nos ver a amar.
Gritos e rasgos de prazer soarão então:
Sim, ainda aqui estou e como sempre…amo-te.
Tu: o meu Esplendor.
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